. território infundado .
Dou-me e me dói
Pode um só, guardar dois em si?
E egoísta chamar de amo
Por querer para si aquele(s) que não o são
É da proteção
do sonho
É daquele que acolhe o choro
Choro por aquele que não acolhi
a quem dei um sorriso claro
que hoje resta em sobra
e sobrevive em meus sonhos
Culpo a dislexia
A troca dos nomes
Já a confusão do peito
Não tem réu
No seio fértil do desejo
Esqueço a posse
É só o que se pode fazer
Não há bandeiras ou cercas
num territorio infundado
Não
Não se pode guardar dois em si
Por ser um só
Um ser só.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
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2 comentários:
Gosto bastante shu!
Densa.. eu danço nas tuas letras.. mas a valsa me falta
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