Meu orgulho é tudo que tenho, é bem verdade, não é muito, mas ainda é meu.
É algo que nada nem ninguém pode sujar. Nem teu olhar em desdém que é tua marca e tua arte, ou tuas palavras, armas.
A melodia caia naturalmente dos teus lábios, menos uma nota, que pende e se prende, se nega, se cala e amarga pela tua soberba rídicula, esta sim, orgulho puro, de magnitude relevante e que julga, condena: piegas, raso e barato apenas o que eu mais tenho apreço.
"Eu juro a mim mesmo que esta será minha última decepção".
Repito "minha última decepção", insito "eu juro" e as degluto, as tomo como verdade absoluta, faço deste placebo o meu dogma e alimento do meu brio, frágil e transparente.
Já não penso em amor, nem poderia, não se ouve o tom negligenciado.
É só por necessidade.
Não é por me sentir só, eu sei...só preciso de você.
8 comentários:
Oi?
Mais que por necessidade... brigamos pelo brio por sobrevivência... ainda que seja sempre decepcionante... bjos
sempre intenso você!
gostei. intenso mesmo.
O perigoso é perder o senso, esquecê-lo dentro do futuro que se vive no passado.
Mas se ao menos, este, lhe inspirar como agora, não será - como nunca é - vão.
Parabéns amigo.
e as juras depois se desmancham com a necessidade de seguir...
belo aqui.
:*
Meu idolo *__*
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